Queridos leitores, vocês
precisam ler esta linda obra! Infelizmente ainda não temos no nosso acervo, mas
é um livro que merece ser lido.
Proibido é um romance sensível,
delicado, sutilmente psicológico, que conta a história de adolescentes, mas é muito
profundo. É aquele tipo de leitura que faz você repensar muitas coisas da vida
e causa momentos de reflexão em que você se pega olhando pro nada, absorvendo
cada palavra e dando um tempo antes de seguir adiante. Se preparem para
conhecer uma história emocionante.
"Ela é doce, sensível e extremamente
sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas
provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os
irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a
abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e
altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um
pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só
uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás
daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Mas será que o mundo receberá
de braços abertos aqueles que ousaram violar um de seus mais arraigados tabus?
E você, receberia?"
Confira um trecho do livro:
Lochan: Vejo tantas relações
superficiais ao meu redor, tantos caras que só estão interessados em sexo, em
mais um troféu para a sua coleção de conquistas, antes de passar para a próxima.
É difícil de entender por que alguém entra num relacionamento sem qualquer
sentimento verdadeiro, substancial, e no entanto ninguém os julga por isso. Eles
são “jovens”; estão “só se divertindo” e, é claro, se é o que querem, por que
não fariam isso? Mas, nesse caso, por que é tão terrível assim que eu fique com
a mulher que amo? Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser, de expressar
seu amor como bem entender, sem medo de assédio, ostracismo, perseguição ou
mesmo a lei. Até relacionamentos emocionalmente violentos e adúlteros costumam
ser tolerados, apesar do mal que causam aos outros. Na nossa sociedade
progressiva e permissiva, todos esses tipos de “amor” daninhos e doentios são
permitidos – mas não o nosso. Não consigo pensar em nenhum outro tipo de amor
que seja tão unanimamente rejeitado, embora o nosso seja profundo, apaixonado,
generoso e forte a tal ponto que uma separação forçada nos causaria uma dor
intolerável. Estamos sendo punidos pelo mundo por uma única e simples razão: o
fato de termos sido gerados pela mesma mulher.